Wednesday 20 May 2009

PROJECTO WORKSHOP DE FOTOGRAFIA RIBEIRA QUENTE

autoria de Rita Miguel Silva Gouveia
As vivências de uma comunidade homogénea e simultaneamente heterogénea, reflectem a evolução constante do espaço público e privado da Ribeira do Porto.

A partir deste pressuposto tentei transmitir,a actual apropriação do espaço pelo Homem, mostrando aspectos positivos em contraponto c/ os negativos.

PROJECTO WORKSHOP DE FOTOGRAFIA PERMANÊNCIAS

autoria de Sofia Andrade
Fluxos a vários tempos

Permanecer por quanto tempo?
Entre elementos naturais, arquitectónicos e humanos, os níveis de permanência são bem diversos aqui no espaço público da ribeira.
Quantos tempos? Quantas vidas?
O chão é o testemunho.
Fluxos efémeros e pontuais dignos de velocidade e rapidez.
Fluxos quotidianos donos de tranquilidade e conforto.

PROJECTO WORKSHOP DE FOTOGRAFIA PEQUENAS FANTASIAS ESPACIAIS RIBEIRINHAS

autoria de João Conceição e Silva
Pequenas fantasias espaciais em jeito de esquema mental da Ribeira.
Procura-se, mais que documentar a Ribeira nas suas cenas ou nos seus tiques, propor um olhar fresco dos espaços que se atravessam todos os dias.Num par de fantasias, evocam-se heranças de ruas feitas rios que desaguam no Douro, de prédios feitos fortes que se aglomeram nos morros do bairro.
Numa, juntam-se os volumes que as gentes ocupam, testemunhos de encontros e desencontros da cidade, do tempo longo. Constrói-se um castelo de blocos coloridos, de texturas que reconhecemos, palco das vidas que lá existem todos os dias.
Noutra, os intervalos unem-se, surgem espaços onde andamos, tu e eu, tal como os vemos quando resolvemos olhar a cidade de forma diferente. Um labirinto que deixa contar uma outra história, cheia de segredos, revelando com clareza o seu verdadeiro recorte.

PROJECTO WORKSHOP DE FOTOGRAFIA O SENTIDO DO OLHAR

autoria de Carolina Viana
O sentido do olhar... Olhar os padrões ou os pormenores?

Um muro ou para lá dele?
O ritmo ou a dissonância?
Cruzam-se os ritmos do inerte e do humano, descobrem-se padrões de vivências... a Ribeira.

PROJECTO WORKSHOP DE FOTOGRAFIA JANELA INDISCRETA

autoria de Claudia Rocha Gradação espacial. Uma característica da Ribeira é o prolongamento da vida privada para o espaço público.Ao passear pelas ruas da Ribeira senti que estava a atravessar um espaço privado, o som do interior das casas invade o exterior, através de janelas e portas abertas que revelam a vida dos que habitam. Há uma gradação espacial, parte do espaço público é vivênciado como um prolongamento do espaço privado, os limites esbatem-se...Desta forma, existe a esfera privada carcterizada pelo espaço interno das habitações, o espaço público onde predomina o comércio e restauração por onde passam os turistas, e o espaço intermédio caracterizado pelo encontro entre estas duas realidades, onde se sente a relação entre os residentes e o espaço da Ribeira. Do privado ao público há uma gradação espacial, uma gradação vivencial, uma gradação cromática.

PROJECTO WORKSHOP DE FOTOGRAFIA IMPRESSÃO E EXPRESSÃO PASSADO E PRESENTE

autoria de Inês Alves
Memória. Identidade. Património.Olhares. Fluxos. Mudança.Momento e espaço onde o ontem e o hoje se cruzam.

PROJECTO WORKSHOP DE FOTOGRAFIA GLOCAL (GLOBAL+LOCAL)

autoria de Ana Fernandes
Global + Local, ou a dimensão pós-moderna do híbrido e da convivência de velhas e novas tradições. Pretendeu-se explorar no espaço da Ribeira as ironias dos vários layers da memória, da discreta resiliência dos gestos repetidos por gerações ao marketing cosmopolita.Da tarefa de "respigar" as atmosferas do espaço da Ribeira, procurando os traços identitários menos espectaculares ou visíveis, nasceu o desejo de tentar transmitir esse carácter híbrido de sobreposição de global e local. Em paralelo com um falso pitoresco de desejável visibilidade promovida por marketing, imagens por vezes despropositadas ou deslocadas para um público sequioso de consumo instantâneo da “tradição” transformada em produto, desenvolvem-se discretos gestos de apropriação do espaço, transmitindo vivências intemporais que aspiram à invisibilidade. Pretendeu-se explorar estas ironias, entre o consumo de uma “autenticidade” fabricada e a invisibilidade do óbvio, esta sobreposição de mundos e tempos que se olham mas não se vêem.Seleccionaram-se alguns temas: “Big brother”, ou os meios de regulação social, opõe diversas aproximações ao medo e ao controlo; “Inside-out” expõe a intimidade, entre o prolongamento do espaço privado do lar para o público, e a subversão da imagem do corpo; “Fish fixe” demonstra a resiliência e mutação pós-moderna deste traço identitário de uma cidade cujo nome transmite a sua intemporal função; “As jóias da coroa” transmite também a tradição “líquida” da valiosa gastronomia; e finalmente, os “buddies” representam a intemporal convivência do ser humano com os bichos, um deles deslocado e vendável, em diferentes níveis de contacto e dependência.

PROJECTO WORKSHOP DE FOTOGRAFIA GESTI DI SCAMBIO

autoria de Simona Casagrande
il "mercato" della RibeiraLo spazio della Ribeira nacque come luogo di scambio e di commercio.Negli anni questo spazio ha subito enormi trasformazioni, sono cambiati i mezzi e le abitudini dell'intera citta',ma la Ribeira continua ad essere il principale "mercato" di Porto.Cosa si "scambia" oggi?Chi vende?Chi compra?

PROJECTO WORKSHOP DE FOTOGRAFIA Fragmentos da Ribeira do Porto

autoria de Sérgio Barbosa
Ribeira do Porto: Uma panóplia de fragmentos, fragmentos de história, fragmentos de cultura, fragmentos de vivências, fragmentos de memórias...Esta narrativa visual sobre o espaço público da ribeira do Porto surgiu do meu conceito fragmentário sobre o local. Um espaço com vários níveis de abordagens, bastante complexo. Ribeira do Porto: Uma panóplia de fragmentos, fragmentos de história, fragmentos de cultura, fragmentos de vivências, fragmentos de memórias... A abordagem foi no sentido de registar essas complexidades, esses fragmentos, numa perspectiva abstracta nua e crua. O que o meu olhar viu... a câmara registou.

PROJECTO WORKSHOP DE FOTOGRAFIA DESCONSTRUÇÃO LINEAR

autoria de Inês de Vilhena

Um registo mental da Ribeira.Num primeiro contacto, a Ribeira revela-se de modo cru, quase bruto, numa amalgama de histórias que se sobrepõem e reflectem nos espaços e percursos que a constituem.A presente abordagem procura construir uma imagem mental da área através da sua desconstrução, procurando os detalhes que constituem o todo, dispostos numa composição conceptual.Deste modo a análise recaiu sobre três dos elementos mais representativos da zona, representativos de diferentes períodos da história local, tal como de diferentes apropriações que se sucederam. A muralha, elemento ligado à fundação da zona ribeirinha, ocupa o seu lugar iniciando o fio condutor da narrativa, indiciando algo que fica para trás, tempos anteriores a si mesma.As varandas dos pisos residenciais ocupam a maior área visual, fiel ao que se verifica no local, e o modo como estão ligadas confere individualidade a cada edifício e dá destaque ao ritmo marcado pelas diferentes cores, texturas e altimetrias do edificado. Estas insinuam uma continuidade que extravasa a área da tela, como imagem de uma ligação a outras partes da cidade que não compete representar neste âmbito de trabalho.A sinalética "Porto Cruz" remete para a contextualização da zona Ribeirinha como parte constituinte da Cidade do Porto a que pertence e espelha também a exploração comercial e actividade económica ligada a produtos regionais.Toda a composição pretende simbolizar a sinuosidade dos espaços que se adaptam uns aos outros e crescem com vagar, ao longo do tempo. Encerram-se na sua própria e distinta identidade e abrem-se a novos tempos, à Cidade do Porto.A composição pretende representar um registo mental dos símbolos, ritmos e história da Ribeira do Porto, através da sua desconstrução traduzida numa leitura linear e contínua dos mesmos.

PROJECTO WORKSHOP DE FOTOGRAFIA ´PORTO CRUZ` À ESPERA

autoria de Marina Werfel
Além das fachadas avarandadas e roupas estendidas. Agoniante espera que o espaço público da Ribeira venha à ser um local de verdadeira identidade do povo português e sua cultura local e vá contra esteriótipos e uma lógica comercial turística.
A narrativa procurou mostrar meu olhar da situação atual da área da Ribeira. Marco 0 de todos os turistas, esta área permanece com a idéia de portal do Porto que herdou do século 14. O "Portão" dessa vez mostra aos visitantes um cenário lusitano, explorando fragmentos culturais de todo o país, camuflando as vivências cotidianas portuenses, o charme real deste povo.
Agoniante espera que o espaço público da Ribeira venha à ser um local de verdadeira identidade do povo português
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